Lapidar frases,
trazer o tempo certo a cada verso,
viajar por metáforas, cultivar imagens,
descobrir a palavra exata
e sempre numa nova abordagem...
Ofício de poeta!
O resto?
A emoção, o conteúdo?
Coisa de ser humano!
O poema?
Filho bastardo desta grande putaria.
Santa promiscuidade:
o poeta devorando o homem,
e o homem a se alimentar do poema.
Autofagia!
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