Ação que nada serve se não oca
A mor de todas dores amorosa...
O cômodo sentir que não estoca,
Augustos esses anjos, mansa rosa...
Meus fâneros feridos farta foca...
O preço que pedi não paga a prosa.
Da terra que me encerra, uma minhoca.
Ouviram do Ipiranga rancorosa...
Ação que nada serve faz mentiras,
Omissos paisanos perigosos,
As danças que torturas, mansas liras,
Os ombros que empinaste, orgulhosos,
Com mãos que me carinhas, também tiras,
Os troncos que lanhaste, são frondosos...
Cortaste tantos sonhos, de saída,
Fingiste mansidão que vai perdida,
Açoitas quem beijaste, secas vida...
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