quarta-feira, 30 de julho de 2014

refém de invisíveis interesses.


Parece claro que a questão da Palestina não está nem em defender o Hamas, muito menos o Estado que o governo de Netanyahu representa.
A injustiça que acontece na Palestina acontece por toda América Latina tendo sido diluída pelo encilhamento histórico ao qual fomos submetidos.
Quanto maior nossa responsabilidade, ou envolvimento, menos conseguimos enxergar com clareza a realidade dos fatos.
Eduardo Galeano sugere, por exemplo, que a polícia brasileira tenha matado em um ano [qualquer], mais do que a repressão na época da ditadura militar inteira.
Quanto as vítimas que o crime tenha produzido, não me parecem claras as estatísticas.
De qualquer forma, entre a polícia e o crime, a Faixa de Gaza continua sendo a população que trata de ganhar a vida produzindo o PIB do país.
Já a classe política, historicamente, joga para quem oferece a melhor paga, tendo a hipocrisia como prática ética ideológica diária.

E assim, com grau relevante de morbidez, a população, em qualquer região deste mundo, muito fácil torna se refém de invisíveis interesses.

Ricardo Pozzo

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