Um poeta sobre a Terra, por gostar de flores,
joga da sua janela as dores que sofre o planeta.
Veste-se de verde e enfrenta o desabrochar das trevas...
Frescas florestas e indefesos animais,
Espécies em extinção, sob a fúria de homens "racionais"...
Na neblina racional de suas trevas,
O homem é erva de sua própria flor, e
Envenena a Terra pra tentar sobreviver.
Desua semente morre não apenas quem sonhou.
Sob as flores mortas de um Poeta Verde,
Num planeta morto,
Seu corpo é podre, no desespero do "progresso".
Angela Gomes
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