METRÓPOLES
Edifícios
Se equilibram em fios
De altos desejos
E longos medos.
Calçadas torpes
Movem vícios
Para abrigar ligeiríssimos
Hábitos
Em carros e sábados.
Metálicos acordes
Calam mundos
Num só absurdo
Sem que o tempo
A qualquer momento
Desnude relicários
E asfaltos.
Vinícius Motta da Costa
16/01/09
http://www.vivercidades.org.br
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