Na ponta da esferográfica
sangro azul
e singro realidades abissais
A amplitude é claustrofóbica
se não passa pelo funil
do saber empírico
Burilo lembretes em letras graúdas
Migalhas de agora
que não permitem voltar atrás
mas de longe estrelas miúdas
alumiando-me na noite afora
do meu labirinto onírico
Iriene Borges
(postado originariamente no "Bar -do- escritor " )
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