Ontem uma notícia horrível espalhou-se pelo Brasil: uma
jovem, ainda menor de idade, foi violentada por 30 homens e ainda teve suas
imagens expostas em redes sociais. Isto mostra a crueldade e falta de empatia
do ser humano. A pobre da garota era dependente química, mãe solteira e
moradora de rua, fatores que tornaram a vítima, uma presa fácil. Porém, devemos
lembrar que o estupro coletivo acontece com pessoas de todas as classes
sociais.
Em janeiro de 2013, uma senhora moradora de Curitiba, também
foi vítima de estupro grupal a mando do ex-marido. Esta mulher foi violentada
por seis homens, que foram pagos pelo seu ex-companheiro, que não admitia a
separação. O problema é que o caso foi esquecido logo pela sociedade. Pois, se
procurarmos em sites de buscas, encontraremos poucas informações sobre ele.
No final dos anos 90, uma professora da Região Metropolitana
de Curitiba foi estuprada pelos próprios alunos que estavam inconformados com
suas notas no boletim. Hoje, esta moça sofre de depressão, tentou suicídio e
não leciona mais. Infelizmente, este foi mais um caso esquecido pela mídia.
Portanto, precisamos ensinar às pessoas que os seres humanos
não são objetos e, também, não são inferiores por causa de sua profissão,
gênero, ou, classe social.
Luciana do Rocio Mallon
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