Na cidade de Curitiba, havia um rapaz apelidado de Tito, que
era parecido com o ator Cauã. Um certo dia, sua avó faleceu e deixou, a ele,
como herança uma plantação de cravos na cidade de São José dos Pinhais, região
metropolitana de Curitiba. Numa carta, que acompanhava o testamento, havia uma
parte assim:
“- Tito, fique com a minha plantação de cravos. Mas não
demita Maria, a minha empregada. Pois ela já é idosa e nem sabe escrever
direito.”
Desta forma o rapaz foi cuidar das flores e montou uma
pequena loja para vender estas plantas. Assim ele pediu para que Maria, a
empregada, postasse uma foto sua com cravos no site de vendas OLX, com a
seguinte frase:
“ – Eis, cravo! “
Porém a funcionária escreveu:
“- Escravo!”
A partir daquele dia, surgiu uma enorme confusão. Pois
apareceram sadomasoquistas e até pessoas dos Direitos Humanos comentando o
post. O interessante foi que até um sheik árabe tentou oferecer cinquenta
camelos em troca do rapaz.
Após Tito esclarecer toda esta balbúrdia, aconteceu um outro
fenômeno estranho:
Uma senhora pálida e maltrapilha veio comprar cravos e
comentou com o rapaz:
- Estes cravos são para o meu túmulo, já que nunca ninguém
colocou flores nele.
Depois de falar estas palavras, a idosa ofereceu um dinheiro
velho ao moço, que comentou:
- Minha doce anciã, este dinheiro é cruzeiro, que não existe
mais. Hoje as pessoas usam uma moeda chamada real. Porém, mesmo assim, darei de
graça estas flores para a senhora.
No Dia de Finados, ele foi ao cemitério levar cravos para o
túmulo da sua avó. Mas notou que ao lado dela estava enterrada uma velhinha
muito parecida com a mesma anciã que desejava comprar seus cravos com
cruzeiros. Porém o mais interessante é que as mesmas flores ainda estavam no
seu túmulo.
Luciana do Rocio Mallon
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