Eu sou aquele que por aí anda sem saber
O que será de si se um dia tiver que parar
Porque minha vida é isto mesmo, é buscar
Os muitos de mim deste só que julgo ser.
O que será de si se um dia tiver que parar
Porque minha vida é isto mesmo, é buscar
Os muitos de mim deste só que julgo ser.
Sou também o que vai passando sem se ver,
Quem não é visto p’los demais a procurar
O nada que é tudo e p’lo qual posso matar,
Mas só eu, sem que tal se logre perceber.
Quem não é visto p’los demais a procurar
O nada que é tudo e p’lo qual posso matar,
Mas só eu, sem que tal se logre perceber.
É uma demanda que me leva a nenhures,
Mas que vou fazendo até ao dia derradeiro
Pois sei que estou por aí perdido, algures,
Mas que vou fazendo até ao dia derradeiro
Pois sei que estou por aí perdido, algures,
Esse que entre tantos é o eu verdadeiro,
Oculto ou visível, conforme os áugures,
Que nunca m'indicam o trilho por inteiro.
Oculto ou visível, conforme os áugures,
Que nunca m'indicam o trilho por inteiro.
Luís Corredoura
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