sábado, 14 de maio de 2016

Testamentos

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Não deixes que o meu olho morra
entre os teus vestidos...
Ainda havia muita
juventude em mim.
Naquele tempo as minhas pernas
não tremiam sobre a ponte....
Eu ouvi o som dos teus sapatos
que se arrastavam sobre o piso de barro....
...e acordo as cigarras
para que cantem o teu cântico,,,
Tu te afastas

e não ouves o meu coração que escurece...

Celso de Alencar, de 2003

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