Girando
ritmadamente
(ela submersa
no inferno denso e negro
do café)
esta pequena
colher de prata
da qual
vês apenas
— preso entre teus dedos —
o cabo
sem grandes
arabescos
fazes emergir
em torvelinho
a partir da tona
líquida
escura
uma nuvem de fumaça
até teu rosto
que a recebe
sorrindo.
Carlito Azevedo
Um comentário:
Bonitinho!
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