Valham-me versos sinceros
Vem mostrar que a vida é um rio
Que nos leva a navegar
Porquê tudo o que eu quero
É vencer o desafio
De remar, remar, remar...
Venho das grotas das serras
Quebrei pedras, abri montes
Rasguei meu corpo no chão
Carrego o cheiro da terra
Procuro o meu horizonte
Sou ave de arribação
Quem quer matar sua sede
Procura seguir seu rumo
Sabendo onde quer chegar
Porquê nada lhe impede
De andar sempre no prumo
E assim, saber se guardar
Valham-me versos sinceros
Mostrem-me a trilha correta
De eu encontrar o meu mar
Porque o mar que eu quero
Não há fragata ou corveta
É o mar do verbo amar.
Geraldo Aguiar
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