Recolher o lixo, tarefas
Psiques, sonatas, deuses
Odes, palavras, semióticas
Adeuses
Tudo amo
Amor no plano
Deus e eu
Não o substituo
Crio quando amo
A ciência e seu próprio clichê
Cientistas escrevem mal, então
Amar não se pode compreender
O coração!
Mais que a intelecção
Ou explicação
Do ser ou não ser.
Caminhos são caminhos
Ao amanhecer
Automatismos muitos:
Amigos que vou ver.
Letrados, explicados, racionalizados.
Utilizados
Ou escravizados pelo poder!
Tenho uma "missão-clichê"
Tenho
Tento
Ter tanto
Tudo tal talo tem telas todas
Talvez
Telêmaco
Tarefa prolixa, - linguístico exercício
Escrever...
Pego ondas lindas em inconscientes próprios
Aos quais meu orgulho teima em ceder.
Sei que tudo pode ser destruido...
A métrica, o sentido,
- menos a "sanidade mental".
O mínimo
O máximo
O limite que crio,
História do frio e solidão
Então me esconderei
Em um parágrafo frágil
Ao preço da comida
A ida
E a volta
Ao centro da misericórdia
Calhorda
De Lúcifer e seus seguidores
Instruídos espiam
Sinto
Sonho
Vivo
Redivivo caráter da moral
Que nem em meu quintal
Encontrei por abstrair valor.
Senhor Deus!
Amigos meus em solidão
Esconderijos de páginas de livros
Palavras se pronunciarão
Em alto som
Nas margens dos rios de Sião
A bela composição
Dos anjos esquivos desta terra
Que amam o transcendente
e o ardente.
Indiscriminadamente,
Sentem
Como eu.
Estou corrigindo minhas odes aos ateus.
Não sabia para onde ia.
Até as pernas torcerem
Na queda ao chão da vaidade intelectual.
Agora letras acompanham o inconsciente.
Sonho com mares mais profundos que os mares-clichês
Ortografias muitas que não vou atiçar!
Levem o que querem daqui.
Para seu mestre, Lúcifer.
Ele costurará as vestes de vaidade inventada.
A tornar-se anjo de novo
E não serpente ignorada.
Javé enigma judeu
Meu povo plebeu
Minha mesa farta
Somos senhores filósofos aéreos
No cultivo da palavra
Nossas asas não são de aço
Nosso
espaço, que eu faço
Construo e não poluo
Desfaço
Mudo
Tudo
Quanto queira.
Já não tenho eira nem beira
Na carteira
importada.
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