Habito uma alegoria entre o mar e a rocha(
o declive em que as palavras se agacham
para despir o caos). Habito este aroma que
traz o sal, transido pelo inumerável e o ofício
que me atravessa. Vivo do que brota esse
ardil ancestral como a brisa e a flor.Vivo do
que não sabe morrer. Não há como estancar
um deus que é fogo e ventania.
SALGADO MARANHÃO
(Do livro Avessos Avulsos)
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