tropeça em belezas raras, fardas de lamas em sorteios de
caminhos. são sorteios alheios, sorteios convexos, sorteios em ecos de gritos
de alegria perdida em algum canto australo piteco. alienado de uma conversa,
anelando a batida entre o prego e o martelo. ali estava ela. sem presença de
espirito, comendo figos e trazendo um manto sobre o peso de ávidas mentiras de
seu livre arbítrio. cavalgadura e amalgama de instantes itinerante, de brinco
de princesa. olhando pelas alas niveladas de antúrios turquesas, os seus urros
eram camuflados entre os morcegos. morcegos em blood mary, morcegos em nirvana,
morcego envolto em marmelo e doces abaulados em ariranhas e um marzipã de sex
shop, de body stocking sexy, plug em silicone... eram imagens lineares entre
chicotes e sandálias, era poli dance entre ventiladores de teto e era ela: uma
tulipa disfarçada para um garoto de programa.
palavras de adriana zapparoli
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