sábado, 3 de outubro de 2015

Ao velho contador de historias



A narrativa se inventa, muda a forma , se contorce toda no papel, fica sem pé e sem cabeça, começa no fim termina no meio, tudo para tentar impressionar , prender a atenção à moda dos contos tradicionais e dos antigos causos contados pelos velhos , que juntavam as suas experiência de vida as fantasias e criavam historias fantásticas. Com recursos linguísticos ,(Os recursos linguísticos são formas para expressar experiências comuns, conferindo originalidade, emotividade ou componentes poéticos) Sem concordância verbal, e sem conhecer nada de teoria literária, sabiam apenas que as historias tinham que ter o começo que criassem expectativa, o meio um ponto alto de tensão e para terminar o desfecho surpreendente . Esses velhinhos, na maioria analfabetos das letras, mas doutores na imaginação e na oralidade. O que conta é o conto que se conta. Será que encontro um velho contador de historias vivo, que viva nos cantos das praças e queira sentar num banco comigo e contar suas historias encantadoras. ou será que morreram todos ? JD

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