Na madrugenta solitude inquietaram-se os silêncios .
Deitaram mão na face da modorra o risco de uma idéia de manhã,era só uma nuvem
perdida velando uma parida arrastando-se
na escora áspera dos muros das mansões carcomidas.
Devorando velhos fantasmas de sonhos de valsas sandias. Só o tempo sabe quando falecerá a
esperança que ora espeta o coração.
Rabugenta insensatez
A solidão inquieta deitou-se na madrugada margeando as navalhas das sombras , bordejando boates
até que as cicatrizes da manhã revelassem
rubras estórias.
Solidão é assassinada quando compartilharam na deteriorada prisão
de um quarto de motel.
Wilson Roberto Nogueira
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