... Eles sabem que vão cometer um crime institucional, de
lesa-pátria e lesa-povo. Por isso, serão relembrados, enquanto vivos e além da
sepultura, como a mais ignóbil lepra da humanidade...
Antes de ser uma lixeira política, ele/a é e será uma
nulidade humana, um/a pária social. Aquele/a que votou a condenação duma
inocente.
Ele/a será lembrado durante decênios e até séculos, como
um/a palhaço da república democrática, uma falha da raça humana do seu país.
Em cada dia da sua vida será acusado pela memória da justiça
do povo soberano. E os seus filhos, filhos de filhos, até que a memória se
rompa, terão o mesmo tratamento.
Os homens de bem e de justiça montarão um tribunal social
para efeitos desse castigo. Não só no seu país e na sua linguagem, mas no
universo total onde o homem de razão milite em prol do bem comum e da
construção de nações viáveis no que respeita os direitos da democracia.
Nunca recebereis amnistia da parte dos povos do mundo, nunca
tereis o beneficio da amnésia desses mesmos povos.
Eu me encarregarei de fazer a minha parte enquanto vivo e
com forças de luta, transmitirei aos meus herdeiros e herdeiros de herdeiros,
aos meus amigos, farei fóruns para explicitar a vossa vilania, traduzirei e farei
traduzir para que outros povos conheçam a vossa vã glória.
É o meu dever, na qualidade de cidadão do mundo
Fernando Oliveira, Paris
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