domingo, 28 de agosto de 2016

Poema aberto aos senadores do Brasil


... Eles sabem que vão cometer um crime institucional, de lesa-pátria e lesa-povo. Por isso, serão relembrados, enquanto vivos e além da sepultura, como a mais ignóbil lepra da humanidade...

Antes de ser uma lixeira política, ele/a é e será uma nulidade humana, um/a pária social. Aquele/a que votou a condenação duma inocente.
Ele/a será lembrado durante decênios e até séculos, como um/a palhaço da república democrática, uma falha da raça humana do seu país.
Em cada dia da sua vida será acusado pela memória da justiça do povo soberano. E os seus filhos, filhos de filhos, até que a memória se rompa, terão o mesmo tratamento.
Os homens de bem e de justiça montarão um tribunal social para efeitos desse castigo. Não só no seu país e na sua linguagem, mas no universo total onde o homem de razão milite em prol do bem comum e da construção de nações viáveis no que respeita os direitos da democracia.
Nunca recebereis amnistia da parte dos povos do mundo, nunca tereis o beneficio da amnésia desses mesmos povos.
Eu me encarregarei de fazer a minha parte enquanto vivo e com forças de luta, transmitirei aos meus herdeiros e herdeiros de herdeiros, aos meus amigos, farei fóruns para explicitar a vossa vilania, traduzirei e farei traduzir para que outros povos conheçam a vossa vã glória.

É o meu dever, na qualidade de cidadão do mundo


Fernando Oliveira, Paris

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