Nenhum tempo foi mais propício para o desespero
Tempo do caos e da decadência
Vivemos engolindo empáfias e arremedos
Quando alguém rasga uma nesga de humanidade terna
Você quer sugar esta veia
Comer pelas bordas a pessoa inteira
Guardá-la em ti de todas as maneiras
Bárbara Lia in Forasteira (Vidráguas/2016) - página 48
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