domingo, 30 de junho de 2013

E até hoje, são tantas as lembranças...



E foram várias as canções.
Despedaçados, nossos corações,
refizeram-se.
E foram tantos os tragos,
que embebidos, nos fizemos sem alaridos,
homem e mulher, vorazes amantes.

E foram tantas as conversas...
... eu te vi às avessas,
e como de costume viajei pelas transversas
ruas do teu íntimo...
... doei-me, como se doam os aflitos.

E até de alegria choramos.
Lágrimas bailadeiras em nossas faces,
davam-nos o tom e a cor do quanto nos amamos.

Riscos...
... malemolentes e ariscos,
descobrimo-nos.
sem aspas ou asteriscos,
inserimo-nos...

Seria uma história qualquer,
se não houvessem os fatos.
Se não nos marcassem as carícias.
Se não eclodisse o ato,
que nos remeteu às delícias,
do voar livre pelo espaço
somente nosso...
nem das estrelas, nem dos astros,

O dia amanheceu com sua ausência.
O quarto se inflamou, com tua essência,
e tamanha era a abrangência
do que ali se desenrolou,
que a casa inteira, se fez ninho de amor.

E até hoje, são tantas as lembranças,
que mesmo após tantas andanças,
desditas, e nervosas injúrias,
aquela suave e mágica fúria,
totalmente plena, ainda mora em nós...
feito apertados e eternos nós...


josemir(aolongo...)

Nenhum comentário: