E foram várias as canções.
Despedaçados, nossos corações,
refizeram-se.
E foram tantos os tragos,
que embebidos, nos fizemos sem alaridos,
homem e mulher, vorazes amantes.
E foram tantas as conversas...
... eu te vi às avessas,
e como de costume viajei pelas transversas
ruas do teu íntimo...
... doei-me, como se doam os aflitos.
E até de alegria choramos.
Lágrimas bailadeiras em nossas faces,
davam-nos o tom e a cor do quanto nos amamos.
Riscos...
... malemolentes e ariscos,
descobrimo-nos.
sem aspas ou asteriscos,
inserimo-nos...
Seria uma história qualquer,
se não houvessem os fatos.
Se não nos marcassem as carícias.
Se não eclodisse o ato,
que nos remeteu às delícias,
do voar livre pelo espaço
somente nosso...
nem das estrelas, nem dos astros,
O dia amanheceu com sua ausência.
O quarto se inflamou, com tua essência,
e tamanha era a abrangência
do que ali se desenrolou,
que a casa inteira, se fez ninho de amor.
E até hoje, são tantas as lembranças,
que mesmo após tantas andanças,
desditas, e nervosas injúrias,
aquela suave e mágica fúria,
totalmente plena, ainda mora em nós...
feito apertados e eternos nós...
josemir(aolongo...)
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