Revisitando-me,
à procura de novidades
embuçadas,
passeei pelas entranhas
cada vez mais estranhas
do meu eu,
e a cada passo constatei
saber-me menos.
Os traços
que deliberei fossem meus
limites,
são apenas esquálidas marcas,
que retratam apenas
um naco, um rasgo,
do que em mim existe.
Revisitando-me,
feito romaria consagrada,
pude observar-me
de forma clarejada,
ser nada mais
que uma vaga intenção
do que me apraz...
Pra consolar-me,
dei de ombros.
Defini ter visto
apenas escombros,
e como sempre faço,
de cada passo,
desdenhei..
josemir(aolongo...)
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