estive aqui pensando em escrever um texto sobre a
importância do cu - isso mesmo, cu, sem acento; depois, julguei que, talvez,
não seria de bom tom e eu poderia ser denunciado ao facebodoque - por mais que
o cu seja uma questão ontológica: todo mundo tem, e quem tem tem medo (aquele
terror de que fala o espinosa); kantianamente falando podemos agrupar cus em
vários paradigmas, os quais eu não vou citar, me limitarei ao cu sujo. pois
bem, o cu sujo é a eminência parda social, e dispensa descrições aprimoradas,
sobretudo porque ninguém cuida do próprio ou porque não é seu - é alheio - ou
por fazer de conta que não lhe pertence. na idiossincrasia do cu, há que se
notar, a personalidade peculiar, principalmente em termos de generosidade, o cu
dá e se dá, raramente recebe, não entremos nos termos. mas, o problema jaz no
cu alheio, inusitadamente, há pessoas que se preocupam mais com o cu alheio do
que com o seu próprio - o que me lembra um poema do françoise villon. no
prosseguimento de minhas investigações, cuidarei do meu próprio cu e aconselho
que você cuide do seu.
William Teca
Nenhum comentário:
Postar um comentário