Recolho-me na escura caverna,
Onde nem as sombras me distraem
Desta mágoa hodierna
Que continuamente me inferna,
Quais lágrimas que caem
Sem que meus olhos desmaiem
E se cerrem nessa noite eterna
De sonhos que p’rá morte me atraem…
Onde nem as sombras me distraem
Desta mágoa hodierna
Que continuamente me inferna,
Quais lágrimas que caem
Sem que meus olhos desmaiem
E se cerrem nessa noite eterna
De sonhos que p’rá morte me atraem…
… e soubesse eu disto que me prosterna,
Não ficaria a ver as veias que se esvaem,
Rasgadas p’lo ímpeto que me desgoverna.
Não ficaria a ver as veias que se esvaem,
Rasgadas p’lo ímpeto que me desgoverna.
Luís Corredoura
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