Era uma vez um menino especial
Que não tinha uma das pernas
Mas que sonhava com o astral
E suas estrelas cintilantes e eternas!
Ele andava com a ajuda de muletas
Mesmo assim assistia e jogava futebol
Na escola fazia gol, nos cadernos, com canetas
E no estádio era um verdadeiro raio de sol
Um certo dia, ele subiu em uma das suas muletas
Para assistir a um jogo de cima das altas muretas
Mas seu amigo ficou embaixo e também queria olhar
Para este jogo sob a benção do divino luar!
Ele emprestou uma das muletas para o outro menino
Que, assim, também assistiu ao jogo por cima do concreto
Todos nós temos muitas muletas em nossos destinos
Porém dividir sempre é o caminho correto!
Todos nós temos muletas para nos apoiar
Quando queremos assistir a um jogo distante
Mas devemos usar estas mesmas muletas para ajudar
O nosso próximo de uma forma elegante e brilhante
Elevando sua alma ao céu como estrela cintilante.
Luciana do Rocio Mallon
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