Na tarde fazia vento
No quarto eu fazia a mala
Não mala grande pois viagem curta
Nem mala era simples mochila
No peito fazia falta
Nem sei se de ar ou de abraço
Na mala sobravam camisas
Na tarde o calor sufocava
Montanhas de roupas espalhadas
Na mala – mochila – faltou espaço
No peito fez-se um vazio
Na tarde bateram as horas
No espaço da tarde mala peito
Nada ao vento um peixe azul-marinho
Nas barbatanas carrega um sino
Novamente baterão as horas. . .
- por JL Semeador de Poesias, para Mario Quintana e Manoel
de Barros, na tarde de 13/11/2014 -
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