O poeta é um reciclador
Das palavras de todo dia
Do verbo de toda hora
Que se usa e bota fora
Separa o descartável
Do reaproveitável
E o bonito da bobagem.
A poesia
É o lixo limpo
Da linguagem.
.
- Luis Fernando Verissimo, em "Poesia numa hora
dessas?!". Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
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