Me advertem que ver-te me diverte,
que te adoro dum modo que ignoro,
que maquino um destino de entreter-ter
e, de contente, eu nem tento me conter...
Eu, por isso, preciso que precisa
E subalterna e mais terna me governes
Que me mimes, me animes, me domines
E que amamentes e que aumentes um sentimento
De deleite que eu verto ao te ver!
Altair de Oliveira
– In: O Lento Alento.
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