segunda-feira, 13 de julho de 2009

Duas pessoas se sentaram lado a lado.



Começaram uma comunicaçaõ que transgredia as normas da comunicação

Ao invés de passar por todos os elementos comunicativos, foram direto a dois essenciais, código e mensagem.



Os receptores inexistiam porque eram parte inerente ao processo.

Seus olhos sentiam o que o corpo traduzia em pequena gotícula de um suor que penetrava a pele e fazia um desejo mais que verdadeiro.



De repente se deitaram, os olhos fitos um no outro... Não percebiam as reações provocadas em partes intangíveis ao olho humano. Dentro dela e dele havia mais que o ardor dos olhos . E ram mentes ardendo em vontade de estrapolar aquilo que vinham sentindo.

Logo, as mãos decidiram participar do processo criativo e começaram a roçar o corpo dela, primeiro as costas, depois as mãos vieram em direção ao sexo dela que embora coberto, estava quente como o olhar que tinha desde o primeiro momento em que ela lhe vira.



O delírio passou à realidade.



E ela então aproximou-se dele. Fez-lhe sentir com os seus seios também sentiam tudo o que ela já tinha dito sem palavras



Ambos se apertavam num ritmo cadenciado e sincronizado. Pareciam ter ensaiado e o balé natural das mãos dela no seu tórax , misturava-se as caricias que ele lhe fazia na cintura, enquanto lhe beijava os ombros.



Uniram-se pouco a pouco e deram origem a algo mais que sexo, algo mais que desejo, algo mais que loucuras e prazeres.



Deram origem a cumplicidade

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