"Que monotonia
Contar toda a noite
As horas,
As horas!"
Filisteus, tendeiros
Que agradais as vossas
mulheres,
mulheres,
Ideando os filhos
Que os amores delas
Engendram,
Engendram,
Sonhais que eles todos
Hão de ser na vida
Doutores,
Doutores,
E eles -- que ironia! --
saem "Cabeleiras",
Poetas,
Poetas.
Pois do estrume sempre
nascem, neste mundo,
As rosas,
As rosas.
Martins Fontes
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