Somos reféns de nossas angústias diárias
Todos os dias morremos um pouco
Esquecemos, perdemos, desistimos
Procurando por algo que está dentro de nós
Difícil manter-se a salvo de tanta dor
E que remédio poderia curar tantas feridas
Já não acreditamos no tempo
E muito menos em nós mesmos
Sufocar sonhos se tornou uma rotina
E preferimos sempre aquela cômoda mentira
É mais quente e seguro aqui
Nos braços de nossas velhas desculpas
Devemos tantas satisfações ao mundo a nossa volta
Que mal temos tempo pra mudar de direção
É o convencional, o metódico, desviando nossa atenção
As pessoas te dizem: "Não saia do riscado"
Covardes somos e muito caro pagamos
O que sacrificamos por um pouco de aceitação
Muito mais valeria empregado em novas buscas
Algo que certamente nos traria mais motivação.
Evandro Sugahara
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