Arranca do galho esta febre de asas,
quando o frio alcançar teus arrimos,
quando a dor a varejo agendar seu
nome no dilúvio que inunda tua ceia.
Teu pão vem dessa fome que arbitra
o salário das aves, ó louco das vielas
perdidas! Um eco que vem do sol
te alume por dentro. Com a chama
do magma e dos rubis. Poesia é fazer
cantar a pedra.
SALGADO MARANHÃO
(Do livro Avessos Avulsos)
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