vivemos na grande máquina do mal entendimento.
nunca, em nenhuma época, um campo de virtualidades foi tão
exposto
nas soldas entre as relações como meio de se interferir e
tapar qualquer zona escura que possa existir entre um diálogo e outro.
nossa sociedade impõe que a palavra não pare de falar.
o verbo da nossa época dorme de boca aberta.
devemos encarar esse fenômeno
como um outro esgotamento de linguagem
o esgotamento da decisão e do próprio ato da fala.
reinventar novas formas de silêncio
será a tarefa das próximas gerações.
Alexandre França
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