Não é o fim como se finda; é o
infindar-se no verbo encantado.
Seguir as barcarolas em nome
das coisas nômades,nesse cálice
partido entre gerânios. O que
não há de ser, já é, no mistério
interdito. Ninguém busca os
barcos desolados; cada nós
segue o rio da mesma foz.
Onde tudo que se nos aja,
avive a raiz da voz.
SALGADO MARANHÃO
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