Palavra: comunhão para o espírito. A palavra se esvazia
diante da mesa farta. Não há mais ritual para os comensais: atiram-se ávidos às
farturas do banquete. A palavra cultivada esconde-se nos livros e poucos se
aventuram a abri-los: na devoração da vida não há mais tempo para a sabedoria
dos antepassados. Mas a palavra cultivada é a única que pode restaurar a
comunhão entre os espíritos.
Marilia Kubota
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