domingo, 27 de dezembro de 2015

Perigos da Constelação Familiar, Sem Orientação, Nas Escolas


O Programa Fantástico passou, neste domingo dia 29 de novembro, uma reportagem sobre bullying nas escolas.
Uma das técnicas utilizada por uma professora para identificar este problema foi a seguinte: ela pegou dois alunos, vendou os olhos deles, então colocou um segurando a mão do outro e disse:
- Este ser que você não está segurando a mão não é nenhum colega seu, ele é uma pessoa da sua família que você ama muito...
O jogo acima é uma das técnicas de uma terapia chamada Constelação Familiar. Ela é feita para resolver conflitos de parentescos. Porém, não é ideal para ser usada em sala de aula. Pois deve ser comandada apenas por um profissional especializado por envolver uma espiritualidade muito pesada.
Em 1986, eu morava em Brasília e nesta escola uma professora resolveu usar um jogo semelhante: ela pegou dois estudantes, vendou os olhos deles, então colocou um segurando a mão do outro e falou:
- Esta criatura que você não está segurando a mão não é nenhum colega seu, ele é uma pessoa da sua família que você sente muitas saudades.
Assim a menina para quem a mestra disse isto começou a chorar, caiu no cão e gritou:
“– Vô, sai daqui!                                                                       
- Você já morreu!
- Você me ameaçava e abusava de mim. Mas, eu gostava do senhor...”
Após estas palavras a garota passou a ter convulsões, como se fosse um ataque epilético e foi levada para a coordenação.
Sabem o porquê aconteceu isto?
Resposta: Porque foi usada uma técnica de constelação familiar orientada por uma pessoa que não estava preparada. Poxa, uma situação destas aumenta mais o “bullying” e o preconceito na sala de aula ainda.
Estudo Lendas, Mitos e Tradições há anos e sei que isto é muito perigoso sem a orientação necessária.

Luciana do Rocio Mallon

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