O Programa Fantástico passou, neste domingo dia 29 de
novembro, uma reportagem sobre bullying nas escolas.
Uma das técnicas utilizada por uma professora para
identificar este problema foi a seguinte: ela pegou dois alunos, vendou os
olhos deles, então colocou um segurando a mão do outro e disse:
- Este ser que você não está segurando a mão não é nenhum
colega seu, ele é uma pessoa da sua família que você ama muito...
O jogo acima é uma das técnicas de uma terapia chamada
Constelação Familiar. Ela é feita para resolver conflitos de parentescos.
Porém, não é ideal para ser usada em sala de aula. Pois deve ser comandada
apenas por um profissional especializado por envolver uma espiritualidade muito
pesada.
Em 1986, eu morava em Brasília e nesta escola uma professora
resolveu usar um jogo semelhante: ela pegou dois estudantes, vendou os olhos
deles, então colocou um segurando a mão do outro e falou:
- Esta criatura que você não está segurando a mão não é
nenhum colega seu, ele é uma pessoa da sua família que você sente muitas
saudades.
Assim a menina para quem a mestra disse isto começou a
chorar, caiu no cão e gritou:
“– Vô, sai daqui!
- Você já morreu!
- Você me ameaçava e abusava de mim. Mas, eu gostava do
senhor...”
Após estas palavras a garota passou a ter convulsões, como
se fosse um ataque epilético e foi levada para a coordenação.
Sabem o porquê aconteceu isto?
Resposta: Porque foi usada uma técnica de constelação
familiar orientada por uma pessoa que não estava preparada. Poxa, uma situação
destas aumenta mais o “bullying” e o preconceito na sala de aula ainda.
Estudo Lendas, Mitos e Tradições há anos e sei que isto é
muito perigoso sem a orientação necessária.
Luciana do Rocio Mallon
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