Nas ruas estreitas não sorriem mais os pés da infância
entre as lágrimas de pedra dormem moradas sonhadas
o denso humo esconde os trapos de corações e vidas
e uma fronteira invisível de arame farpado nos corações
suando sangue como leite derramado de orações.
Gaza onde as balas não são perdidas só são assassinas
gafanhotos de metal ceifando o trigo tenro da manhã.
Nas ruas estreitas entre escombros nascem flores
nos capacetes ninhos de andorinhas .
Sonhos escorrem entre as frestas dos muros
escondem-se nas explosões.
nascem manjares da fome de desejar saciar de pão a angústia.
Mas as portas sempre estarão abertas para uma xícara de café...
As Salam Aleikhum.
Wilson Roberto Nogueira
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