Poeta = sujeito inviável.
Disse tudo, o Manoel de Barros.
Sou um sujeito inviável. Programado para não dar certo.
Por isso alinhavo palavras no branco imaculado do papel (ou
da tela).
Tentando entender o que não tem explicação.
Alguns chamam isto de poemas.
Eu prefiro chamar de ensaios do abismo, ballet do caos,
coleção de incompletudes, antologia de espasmos, suspiros do purgatório,
cataclismos líricos, rosário de encantos, solilóquios polifônicos...
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