Nunca imaginei que seria professor. Não tenho parentes
próximos professores. Sempre me falaram que ganhavam pouco. Além disso, por
conta de uma gagueira renitente, que me incomodava na adolescência (e às vezes
até hoje, como alguns terão percebido...), esta profissão não me passava pela
cabeça. E olha eu aqui, agora, professor. E adorando. É claro que tem o seu
ônus, a burocracia, essas coisas todas como lançar notas, fazer plano de ensino
etc. Mas adoro ser professor. E sobretudo de literatura. Já que a literatura,
como dizia Sartre, é um espelho que devolve a nossa imagem, fazendo-nos
conhecer melhor. Bom sábado a todos. (A vida nem sempre é um poema mas as vezes
rola umas rimas).
Otto Leopoldo Winck
Nenhum comentário:
Postar um comentário