As musas estão mortas
e o Espírito do Senhor já não me visita com a mesma regularidade.
Ando a esmo,
procurando o outro no mesmo
e o todo no nada.
Ainda resta
uma réstia de sol detrás dos últimos edifícios.
Mas é difícil virar a esquina, engolir a saliva
quando, morto o amor, não sobra nem raiva nem rima.
Mas quem sabe
se eu te visse sem blusa,
do grande caos que há em mim
nasceria
uma estrela bailarina.
Olw
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