As palavras de amor precisam de eco,
Um nome que se diz é matriz de outro
Se amam os pares, nomeados amantes.
Um nome dito sem par é concha aberta
Perdida no fundo do mar das cobertas,
Alfa triste, signo que não se liga a Beta.
Ao dizer teu nome, quero ouvir de volta
Com flores como escolta, o meu nome,
Do contrário, a palavra da boca se perdeu…
Se um nome aninha-se na palma do peito
Envolto nas sedas fitas de nobres carícias
É ideal que em teu peito, o meu esteja igual.
Se não há no espaço o eco de meu nome,
Todas as vezes que teu nome por mim é dito,
Faço bendito risco reto ao Pronome Pessoal.
Eleonora
Marino
Um comentário:
Linda ausência horizontes de subserviência ao séquito de eleitores angariados por derivas afoitas no mar da solidão verde desta terra. Cada vez mais bonito, dá para dar um "trampo" nesses poemas verdes sem muita firula vernacular até! Eu pensaria na cidade [...] novo { ¬ V v F }@!
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