quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Luiz Felipe Leprevost

Amoreco

Amoreco é uma coisa que só pode mesmo existir aos montes de tão estúpida. Amoreco é mais, assim, um estado de espírito dentro do microondas esperando o maridinho voltar do trabalho. Amoreco é uma febre colada com saliva no diário da namoradinha. Amoreco é um final de semana inteiro de tórridas tramas num Parque Aquático, num pesque e pague, na Feira de Filhotes. Amoreco é a obra da última das poetisas recebendo homenagem na Câmara dos Vereadores. sob os olhos grandes do ciúme, Amoreco espreita feito a lebre que perdeu o rosnar afiado. Amoreco é a mágoa que se empanturra em churrascos com pão de alho, a carne tem porque tem porque tem porque tem que ser Friboi

Um comentário:

Anderson Carlos Maciel disse...

Suruba existe no dicionário. Nelson Carlos Luiz o filósofo que me deu um brinquedo: - Um tchacko feito de cabos-de-vassoura cortados em tamanhos adequados e unidos pelas pontas com correntes de 4 ou 5 gomos; - falava ele sobre a boceta[...] A boceta é uma bolsa onde se guardava fumo, - os peões sertanejos. Fala-se boceta e não "buceta", como "bolsa pequena", boceta. Também utilizávamos o embornal, - ou "borná", bolsa cheia de pedras para atirar pelo estilingue em pássaros muito metidos a livres.