Jussara Salazar
a intensidade de 2014, seus dias, sua calmaria e desatino, o
ir-se dela [essa animalidade da perda maior] mas ainda sua presença pulsando
pelo ar na sonoridade graciosa de uma voz, me fazem querer a novidade do ano
que surge, mas resistir sem urgência, no contraposto e desarmada, querendo que
tudo permaneça flutuando na leveza do tempo, para além da fissura do
calendário, na inteireza de nossa história de amor.
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