sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Jussara Salazar


a intensidade de 2014, seus dias, sua calmaria e desatino, o ir-se dela [essa animalidade da perda maior] mas ainda sua presença pulsando pelo ar na sonoridade graciosa de uma voz, me fazem querer a novidade do ano que surge, mas resistir sem urgência, no contraposto e desarmada, querendo que tudo permaneça flutuando na leveza do tempo, para além da fissura do calendário, na inteireza de nossa história de amor.

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