Precisa-se morrer para ser lembrado, as pessoas gostam de
epitáfios, pois querem um dia tê-los, hoje em dia (especialmente) na internet,
com aqueles minutos de fama garantidos pela era da grande mídia; mal sabem que
não passam de epigramas do homicida que são, ora altruístas até quando os
bolsos lhes fazem contar as moedas, ora egoístas porque amam o aplauso, e não o
reconhecimento; o ego está no cadáver de se ser quem é porque o outro, não é
exatamente o inferno, como diria o Jean Paul, um imbecilizador de páginas, mas
o limbo de amar o outro como gostaria de ser amado, o legado judaico-cristão é
egoísta, eis porque ele foi deturpado entre positivistas e as instituições
eclesiais e seus afins, elas preferem o louvor, e não o mérito.
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