Quando a cigana toca o pandeiro
As notas purificam o ambiente
De um jeito sincero e verdadeiro
Deixando a atmosfera contente
Quando as ciganas bonitas
Balançam as coloridas fitas
Deste alegre instrumento
Surge um bom sentimento
Estas fitas viram arco-íris
Iluminando a forte íris
De um olhar milagroso de luz
Capaz de curar qualquer pus
Quando a cigana coloca o pandeiro,
Com o seu espírito ágil e faceiro
Ao seu suave lado direito
Ela saúda seu anjo perfeito
Quando a cigana coloca o pandeiro
Do seu lado esquerdo bem assim
De um jeito otimista e certeiro
Ela tira tudo o que é ruim
Quando ela coloca este instrumento
Bem acima do alto de sua cabeça
Ela forma uma coroa de pensamento
Tornando-se uma linda princesa
No tilintar das metálicas platinelas
Saem do pandeiro estrelas cintilantes
Que fazem dançar as mais puras donzelas
Nos universos das constelações radiantes!
Quando a cigana bate o pandeiro meia- lua,
No lado externo de suas grossas coxas,
A Lua brilha iluminando a deserta rua
Sem suas pernas ficarem roxas
O pandeiro meia –lua à direita
Transforma-se em Lua crescente
Atrás da evolução perfeita
Iluminando a alma carente
O pandeiro meia-lua à esquerda
Transforma-se em Lua minguante
Evitando qualquer tipo de perda
No coração de um amante
Quando a cigana toca o pandeiro
As notas purificam o ambiente
De um jeito sincero de verdadeiro
Deixando a atmosfera contente.
Luciana do Rocio Mallon
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