quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

da série: novas memórias modestas (o olho clandestino da periferia).



descobri um novo boteco de esquina, bem ordinário, com mesa de sinuca e ex-presidiários, com muita história pra contar, tem até um velhinho embalsamado com sua eterna cachacinha com amargo; se houvesse uma biblioteca por aqui, eu provavelmente nunca sairia da periferia - veja só: o carro da pamonha, o carro do sonho, o carro do churros, o carro que arruma panelas, o carro do produto de limpeza, o carro do peixe, o carro da laranja, só falta o carro da cachaça - o que me lembra que alguns dos alambiques clandestinos mais renomados, estão logo ali no sítio cercado - tive um conhecido que era garçom e se ria disso, boa parte dos meretrícios nem se dá ao trabalho de ir pro paraguai, servem o produto feito por aqui mesmo, daí o sujeito quer fazer uma média com as gatinhas e compra um burbom que não passa de álcool um tanto hidratado e aditivos. de qualquer maneira eu "si divirto", e prefiro a pirassununga com mentruz mesmo. ah, sim, também há uns meretrícios por aqui, dia desses eu falo a respeito.

William Teca

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