Sinto no peito, angústia, desespero…
Vontade de gritar, desabafar,
O que me vai na alma e vocifero,
Perplexo, sem saber o que pensar…
De coração nas mãos, penso e pondero,
Onde é que a humanidade vai parar,
Com esta inconsciência, este exagero,
Com esta sede louca de matar!...
Mas como pode um deus ser o culpado,
De tanto inconsciente alienado,
Mentalizados para ser ninguém?
E que mentalidade será essa,
Que aceita acreditar numa promessa,
Que morre aqui e vai nascer além?
José Manuel Cabrita Neves
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