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da série: novas memórias modestas (o olhar clandestino da
periferia)
um dos arquétipos (pra falar junguianamente) mais comuns e
ao mesmo tempo exóticos, cá das quebradas em que vivo, é o híbrido advindo do
cruzamento cultural de seis elementos: raul seixas, paulo coelho, programas
policiais, maconha, nietzsche e a bíblia. trata-se de um sujeito curioso cujo
discurso transita o intransitável; tudo começa com: "dae maluco, tem um
careta?" e, a partir daí, não há questão metafísica que o intrigue - kant
por aqui é fichinha (embora, tenha sido confundido com uma banda de rock e
colocado na categoria [kantiana?] de "não curto esse som"). acabei de
me deparar com um desses - que me custou dois rolivudes - e na verdade um
terceiro (de despedida). depois de perceber "in loco" ou "ad hoc"
a profundidade das relações entre tempo e espaço, sai de banda (ou à francesa),
antes que ele fumasse meus últimos cigarros.
William Teca
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