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Por si mesma, já nascida arquiteta,
onde, seu lenho, tuas formas descobres;
aos teus nós, para tua vida, é a coleta,
que, aos frutos, nos veios mais nobres...
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Aos golpes do machado, tomba ao chão,
exaurindo o teu sentimento profundo;
em tuas entranhas, o talho do facão,
molda a nova forma, sorriso ao mundo...
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Pelas mãos hábeis, toda uma destreza,
trazem prazer no trabalho com madeira,
sem que a isso, se estrague a natureza...
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A cada novo corte, mais bela ela fica,
nos seus novos rumos, força verdadeira,
agora, já se fazendo plena, magnífica...
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Oswaldo Genofre – 12/01/2016
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