As portas defecam gente
Saem de todo lado
Prédios postados rente
Às apertadas ruas
Lua, sol ou céu nublado
Pássaros apodrecendo
Carros correm guinchando
Seja manhã ou tarde
À noite gritam as luzes
Num aceno extremado
Dentro das casas, mudos
Só os objetos são sagrados.
Paulo Betancur
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