Tigre, diamante
vertebrado,
nenhuma jaula poderá
reter, inflexível, a
fria
fúria do teu olhar.
Nosso inútil terror de
humanos
extrairá, do mundo em
que vives,
a força líquida
(flutíssona) de
músculos invisíveis.
Tigre, metáfora do tempo,
demônio cego da
distância:
que ser, ferido de
beleza,
te admira em
segurança?
Eduardo Sterzi
(Porto Alegre, 7 de junho de 1973) é um poeta, jornalista e crítico literário brasileiro.Formou-se em Jornalismo pela UFRGS, tendo trabalhado no jornal Zero Hora. Mestre em Teoria da literatura (PUCRS) com dissertação sobre Murilo Mendes e doutorado em Teoria e História Literária na Unicamp, com tese sobre o livro Vita Nova, de Dante Alighieri. Atualmente reside em São Paulo, com a escritora e crítica de arte Veronica Stigger. Tem um bom conhecimento da língua Italiana. Esteve Roma durante o ano de 2009 para realizar estudos e pesquisas sobre critica literária.É um dos editores da revista de poesias Cacto e de K Jornal de Crítica. Entre suas publicações, os livros de poesia Prosa (2001) e O aleijão (2009) e os artigos Drummond e a poética da interrupção, no volume Drummond revisitado, organizado por Reynaldo Damazio (Universidade São Marcos), e O mito dissoluto, no número do 3 da Rivista di Studi Portoghesi e Brasiliani. Organizou o volume Do céu do futuro: cinco ensaios sobre Augusto de Campos.
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